18/07/2007 09h07
Ah, que vontade de parir um novo livro!
É uma verdadeira "via crucis" a vida de um escritor, ou melhor, a vida (ou morte) de um livro.
Eu escrevo desde os 12 anos de idade. Não me lembro bem se comecei a fazê-lo no dia 15 de março de 1978 - data do meu aniversário; mas é sempre bom - para mim - ter uma data, um marco. Tenho problemas com o TEMPO.
Ok, voltemos ao tema. Eu sempre escrevi por escrever. E sempre lia minhas poesias, literalmente, pois não me importo em memorizá-las. Escrevo como se parisse: saem de mim, têm vida própria, cuidam de caminhar sozinhas. Esperei por vinte anos por promessas vãs, de vãs filósofos, de políticos, de amigos de políticos. Pensei que não publicaria nunca um livro meu. Ah, ia me esquecendo. Publiquei uma única poesia numa antologia chamada "Poetas Brasileiros de Hoje - 1984", da Shogun Editora (Rio, 1984). Não tenho sequer um exemplar para contar a história.
Publico agora em antologias, publico em sites, publico em blogs... Criei meu próprio site e agora eu faço ali o que quero. Meus textos não precisam de um revisor, de um editor. Jogo tudo do jeito que nascem, e pronto! Não precisa ninguém aprovar, ou desaprovar. Eu sou o Deus Todo Poderoso. Decido o que vou publicar ou o que vai esperar. Alguns textos ficam brigando para ser o primeiro etc, mas EU é quem decido o dia e hora do nascimento deles... ou melhor, do "debut" deles na tela de milhões de computadores pelo mundo a fora. Duvida? Pesquise no Google pelo nome VALDECK, ou pelo nome VALDECK ALMEIDA DE JESUS. Nem precisa mais colocar entre aspas.
Ah... Estou promovendo um prêmio literário, já na sua terceira edição, através do qual publico poemas de desconhecidos (em um livro).
Vou parando por aqui, senão eu não terei tempo de segurar meus textos para não andarem sozinhos!
Foto: Antônio Lacerda/EFE
Publicado por Valdeck Almeida de Jesus
em 18/07/2007 às 09h07