Segundo Raul Seixas, "um sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só". Os sonhos de Valdeck e de Conrado se fundiram e viraram livro, escrito a quatro mãos. Apesar de não ter sido planejado, pensado junto, escrito junto, tem uma identidade, uma coesão, um formato, uma característica: o desabafo, a denúncia, o grito que a maioria não tem coragem de gritar. Aqui o leitor vai se assustar, rir, se emocionar e querer descobrir o que cada escritor tem a dizer. Para isso, será necessária uma leitura das entrelinhas, uma pesquisa aprofundada do contexto de vida de Conrado e de Valdeck. Carlos Conrado, como Valdeck Almeida, nasceram em cidades do interior da Bahia, assoladas pelo coronelismo, pelas proibições, pelos preconceitos de toda ordem. Atentos e contestadores, os dois autores sempre se posicionaram contrários ao pensamento dominante, ao politicamente correto e à hipocrisia reinante. Os textos deles expressam, sem sombra de dúvida, a palavra sufocada, engasgada, abafada e censurada de todas as bocas brasileiras... O Editor

Inspirados pelo slogan “Resgatando pelos versos”, o grupo propõe o despertar do pensamento crítico da condição sociocultural, das desigualdades existentes, do papel que assumimos enquanto atores sociais, sujeitos com direitos e deveres. Composto por 12 jovens residentes em Sussuarana – periferia de Salvador, o Grupo Ágape leva suas poesias para os mais diversos bairros e até pra outras cidades, seja em apresentações nos transportes públicos ou atuando como facilitadores em oficinas realizadas em escolas públicas, privadas, universidades e demais instituições.

“Espelho do poeta, o poema nem sempre reflete o que está no recôndito dos pensamentos de quem o escreve, mas deixa pistas, pelo caminho, às vezes fugidias, escorregadias, ou mesmo não escritas, nas entrelinhas”. (Seleônio Silva - Poeta Autônomo). Nesse sentido, o poeta Valdeck Almeida de Jesus faz seus desabafos através de poemas, chamados por ele como "inúteis", mas que encerram uma beleza estética e uma luta engajada intrínseca à sua batalha diária em prol de minorias.

Colección del poeta brasileño de poemas de amor Valdeck Almeida de Jesús

Por norma, a feitura de um prefácio consubstancia, em si mesma, a noção de acrescento intelectual. Pode até considerar-se prestigiante ter um determinado prefaciador, tendo em vista o seu currículo pessoal ou profissional. Neste caso em concreto, a Honra é toda minha de poder prefaciar obra de semelhantes poetas. Pudera a minha prosa estar ao nível da poesia destes irmãos literários.Cada qual, à sua maneira, reproduz os seus sentimentos, eivados de paixão, fremindo com deleite poético. Li e reli, algumas vezes, a obra. Porque nem sempre a poesia, para ser apreciada, deve ser simples. Trata-se aqui de formas de expressão tão repletas de pujança existencial, de sentido estético, que o leitor terá a grata sensação de descoberta. Se o hermetismo não é mera funcionalidade retórica, pois então desde que aplicado a preceito, como acontece não raras vezes nestas páginas sublima o efeito final. Como tal, percebo que não é a mão que conduz as suas letras, mas a Alma.Dispensável será, nesta parte inicial da obra, fazer particular destaque a qualquer um dos poemas ou dos seus redatores. Qual a razão? Muito simples. A homogeneidade é imensa. A qualidade dos autores é insofismável. O término da leitura será idêntico: uma sensação de ser inundado pelo transcendental.É um paraíso de ébano? Sim, mas não só. Um verdejante vivencial. Um azul luminoso. Um dourado resplandecente. Uma alvura de coração. Tantas cores, tantos cheiros, tantos sabores. Pessoas reais. Visões míticas.

O livro reúne textos poéticos que falam ou lembram a ligação entre Brasil e Portugal. Mais que a língua portuguesa, os laços literários e o Oceano Atlântico unem duas nações que compartilham história, pensamento e romantismo.

O sonho de escrever um livro não é de poucos. Pessoas com criatividade, novas ideias e talento para a escrita, existem aos montes. Mas o fato é que nem sempre o produto final acontece, ou seja, apesar de todas as condições, por vários motivos, como medo da crítica ou do julgamento alheio, insegurança, ou até desconhecimento do processo, os leitores ficam privados de uma obra que poderia ser sucesso e... poderia ser sua! Meu objetivo neste trabalho é fazer uma caminhada pelo processo editorial, desde a ideia inicial, até a divulgação do livro pronto. Juntos, desvendaremos alguns segredos do mercado e as técnicas que funcionam para escritores experientes e servem para que você, que está começando e precisa do conhecimento para realizar seu sonho de publicar um livro. E mesmo que já tenha escrito e publicado alguma coisa, meu convite para que leia este livro continua em pé: vamos explorar a divulgação e algumas possibilidades de alavancar sua visibilidade e, possivelmente as vendas. Assim, seja bem vindo a livro que fala sobre como escrever livros!

O sonho de escrever um livro não é de poucos. Pessoas com criatividade, novas ideias e talento para a escrita, existem aos montes. Mas o fato é que nem sempre o produto final acontece, ou seja, apesar de todas as condições, por vários motivos, como medo da crítica ou do julgamento alheio, insegurança, ou até desconhecimento do processo, os leitores ficam privados de uma obra que poderia ser sucesso e... poderia ser sua! Meu objetivo neste trabalho é fazer uma caminhada pelo processo editorial, desde a ideia inicial, até a divulgação do livro pronto. Juntos, desvendaremos alguns segredos do mercado e as técnicas que funcionam para escritores experientes e servem para que você, que está começando e precisa do conhecimento para realizar seu sonho de publicar um livro. E mesmo que já tenha escrito e publicado alguma coisa, meu convite para que leia este livro continua em pé: vamos explorar a divulgação e algumas possibilidades de alavancar sua visibilidade e, possivelmente as vendas. Assim, seja bem vindo a livro que fala sobre como escrever livros!

“Diário de Rafinha – as duas faces de um amor”, conta a história fictícia de uma personagem adolescente, do sexo masculino, que se depara com sensações que o atormentam. O protagonista se descobre fortemente atraído pelo namorado da irmã. O sentimento de amizade, confundido com amor platônico, inveja e competição dominam toda a trama, envolvendo o leitor num thriller com final inesperado.

A vida na periferia das grandes cidades brasileiras tem seu lado romântico, mas nem sempre o dia a dia reflete paz e tranquilidade para seus moradores. Este conto relata um pouco dessa rotina dura.

Antologia de poemas e prosas, de 32 autores do Fala Escritor, em comemoração aos três anos do projeto. Dentre os autores estão: Leandro de Assis, Renata Rimet, Fau Ferreira, Cymar Gaivota, Valdeck Almeida de Jesus, Carlos Souza, Jorge Carrano, Carlos Conrado e Pinho Sannasc.

Antologia de poemas e prosas, de 32 autores do Fala Escritor, em comemoração aos três anos do projeto. Dentre os autores estão: Leandro de Assis, Renata Rimet, Fau Ferreira, Cymar Gaivota, Valdeck Almeida de Jesus, Carlos Souza, Jorge Carrano, Carlos Conrado e Pinho Sannasc.

Anos ou meses depois, caiu em suas mãos alguns folhetos de cordel, narrando as pelejas entre Deus e o Diabo e coisas do gênero.
Inicialmente preocupado com rimas, cadências, classificações outras que acabavam “assassinando” sua criatividade, Valdeck teve contato com poetas de mente libertária, leu Augusto dos Anjos, Castro Alves, Carlos Drummond de Andrade, e uma infinidade de poetas brasileiros, e acabou sendo influenciado por todos eles. Sua poesia reflete uma linguagem “desamarrada” de conceitos e preconceitos, deixando fluir da boca e da mente do poeta as inspirações/formas, que se derramam sobre o papel branco, manchando-o ora com sangue, ora com néctar, formando uma mistura que pode ser traduzida como “uma poliformia, uma polifonia, uma imagem mesclada de tudo e de nada”, que somente mentes absurdamente normais conseguirão traduzir em prazer de leitura...

Um gay sai de casa em busca de seu grande amor e de liberdade. Sem dinheiro, se submete a vender sexo e se aventura pelo mundo da orgia e do amor que se compra em qualquer esquina.

Este livro procura misturar estilos e linguagens numa seleta de contos que tem o intuito de versar de maneira exclusiva sobre o universo homossexual.

O livro conta a história de uma tartaruga que não era aceita no grupo de amigos porque não sabia brincar e era diferente...

Começaremos essa leitura com uma pergunta: Você já ouviu falar
na onça Suçuarana? Talvez sim, ou talvez não. Bem, vai aqui uma das coisas mais interessantes a respeito dessa espécie: O salto. Entre os felinos é um dos melhores saltadores, chegando a seis metros de extensão.
Eis então o bairro periférico que leva o nome dessa onça, Sussuarana, e por acontecer neste, inspirou o nome de um grande salto: Sarau da Onça, que há três anos agrega a poesia e a arte escondida ou não nesse lugar.
No começo alguns poetas, caras tímidas e sorrisos de satisfação.
Logo depois menos rostos tímidos, mais sorrisos, mais poetas. E então música, o Hip Hop trazendo sua originalidade, dança de forró a break e muito mais sorrisos, poesia jorrando e cada vez mais satisfação.
Assim se firmou o encontro aos Sábados, marcado no Centro de
Pastoral Afro (Cenpah), local que “abriu os braços” para esses encontros.
O Sarau da Onça se tornava cada vez mais um salto extenso, ultrapassando os limites de metros, dos quilômetros, afinal, como medir a arte? Como medir o sentimento causado a cada sarau? Não tem como mensurar. Esse é um salto sem dimensão, um salto sem limites (...) Por: Lissandra Pereira

“O MST e a Mídia. Uma Análise do Discurso sobre o Movimento dos Sem Terra na Mídia” foi produzido ao longo de quatro anos de graduação em Comunicação Social, pelos jornalistas Jobson Santana e Valdeck Almeida de Jesus. Tomando como base a os estudos de Eni Orlando sobre o tema, os dois estudiosos pesquisaram, também, em outras fontes e produziram o livro que se encontra nas melhores livrarias.

A publicação de “O MST e a Mídia” é fruto de pesquisas realizadas na graduação em Jornalismo na Faculdade Social e Faculdade da Cidade, oportunidade em que os dois estudantes discutiam como e porque as notícias sobre o MST eram muito semelhantes entre os vários jornais brasileiros. O resultado é um apanhado de vinte reportagens, dez de cada um dos jornais, estudados sob a ótica da análise do discurso. Os escritores analisaram o perfil dos dois veículos de comunicação, as coligações político-partidárias e a implicação da ideologia na produção da notícia, especificamente nas matérias relativas ao Movimento dos Sem Terra.

Livro de poemas escrito durante oito anos de conversar e sonhos com uma pessoa que jamais conheci. Libro de poemas escritos durante ocho anos para una persona que jamás conoci personalmente.

Nesses dez anos, o concurso já homenageou Jean Wyllys e Jorge Amado, em edições especiais, além de divulgar artistas plásticos como Nilda Lima, Fábio Haendel, Rosana Griloni e Richard Calil Bulos com pinturas que ilustraram capa ou contracapa das edições. Em 2010 o projeto foi citado no livro “Plano Nacional do Livro e Leitura: Textos e Histórias – 2006/2010”, organizado por José Castilho Marques Neto, além de fazer parte de um CD que o Ministério da Cultura distribuiu às bibliotecas e entidades ligadas ao livro e à leitura no país. Além destes destaques, o organizador do certame destaca a participação de jovens e adultos, de todas as idades, do Brasil e do exterior: “os depoimentos de poetas e poetisas, em mensagens de agradecimento e de demonstração de felicidade quando são selecionados me estimulam a seguir adiante, apesar dos percalços e da falta de patrocínio”, declara.

Este livro é uma homenagem ao centenário de nascimento do escritor baiano de Jorge Amado (1912-2012). Contém artigos, poemas, crônicas e redações de escritores e escritoras que se inscreveram no “Prêmio Valdeck Almeida de Jesus”. A ideia da homenagem foi do jornalista jequieense Valdeck Almeida de Jesus, com apoio da União Brasileira de Escritores, Núcleo Bahia.

O projeto "Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus de Poesia" foi iniciado em 2005 pelo poeta e escritor Valdeck Almeida de Jesus. O sonho de publicar um livro de poesias foi acalentado desde os doze anos de idade, quando o poeta teve seu primeiro contato com os escritos de Augusto dos Anjos e a literatura de cordel. Ao todo já foram 470 novos poetas lançados no mercado editorial.

Este livro é resultado do concurso realizado em 2010 com poetas do mundo inteiro. 262 selecionados e publicados, após rigorosa seleção.

A ideia desta obra foi reunir diferentes textos (alguns já publicados, outros não), aos quais resolvi chamar de “recortes”, por apresentarem formatos e contextos diversos, sem compromisso com a linearidade e inspirados por diferentes motivos. Com esses recortes fiz neste livro um mosaico composto por reflexões, registros culturais, protestos e simplicidades cotidianas, que têm em comum um fator determinante: a expressão da vida, em épocas e espaços distintos, a partir de experiências próprias e de terceiros, boa parte delas baseada em questões e acontecimentos afetos à órbita LGBT e às minorias. São olhares, registros, que ora descrevem um evento notável, ora se indignam com uma sociedade injusta e preconceituosa, ora externam angústias e dúvidas pessoais, inerentes a todo ser humano.
Como já dito, não há linearidade nesses escritos, tampouco houve a pretensão de transformá-los em obras-primas. Ao contrário, trata-se de reflexões e testemunhos simplificados, sem máscaras, e que, por isso mesmo, assumem uma fluência espontânea, de poucos obstáculos literários. Expondo de peito aberto, nessas páginas, pedaços de minha visão de mundo e de minhas verdades, imaginei-me em uma conversa próxima e informal com o leitor, deixando-o totalmente à vontade para questionar ou divergir de meus pontos de vista. Afinal, por mais que alguns esqueçam, vivemos em uma democracia, onde o mais importante é o debate de ideias. E as “diferenças” são praticamente a força maior que move esses textos.

A ideia desta obra foi reunir diferentes textos (alguns já publicados, outros não), aos quais resolvi chamar de "recortes", por apresentarem formatos e contextos diversos, sem compromisso com a linearidade e inspirados por diferentes motivos. Com esses recortes fiz neste livro um mosaico composto por reflexões, registros culturais, protestos e simplicidades cotidianas, que têm em comum um fator determinante: a expressão da vida, em épocas e espaços distintos, a partir de experiências próprias e de terceiros, boa parte delas baseada em questões e acontecimentos afetos à órbita LGBT e às minorias. São olhares, registros, que ora descrevem um evento notável, ora se indignam com uma sociedade injusta e preconceituosa, ora externam angústias e dúvidas pessoais, inerentes a todo ser humano.

Sí, fue deslumbrante y al mismo tiempo bastante agradable y complaciente la invitación que me hizo y de la forma en que la hizo Valdeck Almeida de Jesus, para aventurarme a presentar Amores y Dolores de un Poeta. Esta propuesta se hizo una coyuntura sin igual para darme a conocer al Mundo, pero al mismo tiempo, fue un momento de dudas, inquietudes, inhibiciones, indecisiones y otros “oes” a los que no es necesario hacer alusión. Me preguntaba si estaría preparado para hacerlo y si no sería, además, arriesgado escribir sobre este emblemático periodista, editor, columnista, poeta, escritor, crítico de teatro, entre tantos otros atributos. Finalmente, acababa de conocerlo hacía pocos días y nunca había estado con él personalmente. La única relación que teníamos hasta ese momento se dio por medio de comentarios en publicaciones de redes sociales, conversaciones de chat e intercambio de emails. Y claro, sabía por la misma vía que era un escritor bahiano a quien, de vez en cuando, mandaba algunos kandandus. Por eso era un poco delicado aceptar tal solicitud. Mientras tanto, como dije, era una invitación irrecusable y que me llenaba de gran orgullo. Entonces, vamos a los Amores y Dolores de un Poeta.

"Sou gay e daí? – Desabafo de Alice " não é apenas uma história de pesadas amarguras, é também um relato divertido e alusivo, com passagens de alegria e triunfos, onde podemos ver as ilusões perdidas de "Alice" se transformando, de forma gradual, em consciência, segurança e autoconfiança, ou mesmo em um compasso mais confiável, que orienta o protagonista a se movimentar no mundo. Não faltam a essa "Alice" sinceridade e senso de humor, ela nos brinda também com episódios que nos fazem sorrir, na medida em que as tragédias, na maioria das vezes, são evitadas.

Ao invés de um coelho serelepe, são os vizinhos, uma prostituta, revistas gay e telefones públicos que fornecem o portal por meio do qual o narrador se lança em sua quase sempre dolorosa busca por amor e compreensão, uma aventura de autoconhecimento e reconhecimento, quase sempre permeada por uma série de decepções, traições, mudanças e até mesmo exílio.

Por Andrea Franco

Faço aqui um convite à seguinte reflexão: o que é essa Ordem Estabelecida senão um grupo de pessoas que se acham no direito de julgar, criticar, ofender, discriminar, pisar? E, sendo assim, dá para levar a sério esses “pseudoguardiões da ordem?”
O livro “Sim, sou gay. E daí? Desabafos do gay Alice no País das Maravilhas” dá um chute no preconceito, um “passa fora” no conformismo e uma porrada na hipocrisia velada que impera em nossa sociedade heteronormativa. Enrustidos, tremei! Hipócritas, calai-vos! Falsos moralistas, preparai-vos! “Santinhos-do-pau-oco”, cuidado! Com “doses cavalares” de sinceridade, coragem e ousadia, esta obra nos apresenta relatos que traduzem a verdade nua e crua das experiências – e das tentativas de felicidade – de um ser humano que quer mostrar o quanto é importante sermos honestos conosco mesmos e com as nossas escolhas! E o quão devemos estar preparados para as consequências. Aliás, mais honesto impossível! E o autor foi transparente, intenso, ousado, corajoso, perspicaz, sensual, apaixonado... E “arretado”!


* Andrea Franco é jornalista no Rio de Janeiro. Autora do livro “Por que toda mulher precisa de um gay em sua vida”

Alice, in gay parlance, is a slang word used to refer to homosexuals who are easily deceived-those who do anything for love, devote themselves to their partner, try to act properly, and end up invariably victimized. Alice, because of good or innocent intentions, ended up tried and sentenced by the Queen of Hearts, discovering that Wonderland is not so wonderful.

The Alice in author Valdeck Almeida de Jesus decided to try protesting against the Queen's established order. Homosexuals do not love any less than heterosexuals. They do not suffer any less. They are no less intelligent, no less capable withstanding disease. But their relationships are often different, yes-in the approach, the life together, and prejudice. Gays are different-and yet, as in the days of ancient Greece, they are simply ordinary citizens.

Yes, I Am Gay. So, What? offers a fictionalized examination of the life of a young gay man in Brazil-the culture he inhabits and his own search for self-realization and self-creation.