Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Carnaval em Angra dos Reis

Há cinco anos que eu fujo, literalmente, de muvuca, zoeira, badalação e festa do carnaval de Salvador. Desta vez eu fui para o litoral do Rio de Janeiro, curtir a paz e o sossego da Praia do Machado, em Angra dos Reis.

Saí de Salvador às pressas. Trabalhei a manhã inteira e saí do trabalho às 2 horas da tarde. Do trampo para casa eu gasto cinco minutos caminhando. Moleza. As sacolas já estavam arrumadas há uma semana. Faltava colocar um par de sapatos, um par de meia, fechar tudo e correr para o aeroporto, distante de minha casa cerca de 40 quilômetros. Um amigo me acompanhou na viagem, Léo Dragone, poeta e romancista.

De casa para o aeroporto gastei quase todo o tempo disponível. O voo sairia às 15:40h e eu cheguei ao balcão de check-in às 15:20hs. Ufa, por pouco meus planos de paz e descanso iriam por água abaixo. Impressas as passagens, embarquei as bagagens: duas mochilas, quatro tapetes de retalho que uma amiga me pediu para levar e uma caixa com doces de leite, goiabada, bananada, pimenta, farinha, tudo adquirido na Feira de São Joaquim, para levar de presente para minha anfitriã, Zefinha.

Conheci Zefinha de outros carnavais. Melhor, de outras datas. Esta era a terceira vez que eu passaria férias em sua casa, à beira-mar. Zefa é uma típica carioca, sorridente sempre, super gentil e que recebe suas visitas como se fossem velhos amigos de infância, com o maior carinho e atenção. Sempre me sinto super em casa quando estou em sua residência. Mas a viagem estava apenas começando e o aeroporto do Rio estava há quase duas horas de avião.

Cheguei ao Galeão, na Ilha do Governador, no horário previsto, às 17:10h. Desembarquei tranquilamente, fui pegar minhas bagagens na esteira e segui para o ponto de taxi, onde paguei uma corrida até a Rodoviária Novo Rio: R$ 60,00 (sessenta reais). O taxista me advertiu que o trânsito estava muito ruim. Nem precisava avisar. Já na saída do aeroporto o carro não andava um metro. Tudo engarrafado, um caos infernal. O motorista me sugeriu ir direto a Angra, de taxi, ao invés de tomar um ônibus. Àquela altura, não me restou alternativa. Segui seu conselho. Ele conseguiu driblar o congestionamento tomando atalhos até chegar à Avenida Brasil.

Na rodovia, o que parecia ter sido uma estratégia espetacular, logo se tornou em longa espera atrás de carros que mal saíam do lugar. Em sentido contrário, os veículos estavam literalmente parados. Em direção a Angra, porém, mesmo a passos lentos, o fluxo de carros seguia... O motorista do taxi pegou uma via lateral da BR-116 e conseguimos escapar do trânsito, que permaneceu parado por longo tempo, à espera da retirada de um caminhão que tinha tombado no meio da estrada.

Até Angra, gastamos mais de duas horas de carro. E olhe que éramos conduzidos por um profissional experiente no volante. A experiência dele, no entanto, não foi suficiente para se livrar da lentidão nos trechos em duplicação da rodovia que passa por Angra dos Reis.

Chegando à praia do Machado, porém, foi tudo festa. Encontrei Zefinha logo na porta de casa. Foram abraços, bate-papos relembrando as últimas temporadas, notícias da viagem etc. Banho e cama foram essenciais para o restabelecimento. No dia seguinte, novo em folha, saí de escuna com meu amigo para passear pelas ilhas. Caipirinha, samba a bordo, sorvete, frutas, banho de mar, mergulho na Lagoa Azul e o retorno para o aconchego do lar. Mais banho, mais cama e os dias se seguiram lentamente.

Praia na porta de casa, voltas pelo centro de Angra, visitinha rápida a Paraty, fotos e mais fotos. No carnaval tradicional da cidade, desfile de blocos e apresentação de bandas musicais na Praia do Anil. Na praia do Machado, também, houve desfiles: o bloco das Piranhas e mais um outro grupo de alegres foliões passou em frente à casa de Zefinha. O camarote foi o próprio muro da casa. Flashes, risos, e o tempo se encarregava de me deixar cada vez mais relaxado e descansado...

Em pouco tempo a semana passou. Agora era a vez da viagem de volta. Passagem na rodoviária, choros de Zefinha e de Cintia, sua enteada... abraços, até logo...

Aqui estou, de volta à capital baiana, de novo, no estresse, de novo no corre-corre do trânsito... Até o próximo carnaval.

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Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 04/03/2009
Alterado em 04/03/2009
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