Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Moinhos de Vento

Aconteceu, não se espante
Sumiu meu stand
Assim conheci de vez um cavaleiro andante
Em meio a pequenas ruas
Emaranhados pré fabricados
Lá estava ele
O Poeta

Sufocado por editoras
À direita, à esquerda, à frente e onde mais, se não em seu próprio espaço...

Surge o grito, acusam-no de ter invadido
E assim reconheço o amigo

Olhos nos olhos
Amados excluídos
Poeta destemido
Certo do seu tempo e espaço
Fincando pé
Território enfim reconhecido

Aconteceu, não se espante
Na Bienal, de testemunha, todos os livros da estante...




Homenagem ao poeta baiano Valdeck Almeida de Jesus, a quem admiro e vibro por cada vitória contra os moinhos de vento...

Renata Rimet
(foto: Carlos Conrado)

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 21/04/2009
Alterado em 21/04/2009
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