Nossos atos são vigiados
Pelo olhar da consciência
Que nos aponta o caminho
Da bondade e da inocência.
Mas a nossa rebeldia
Nos desvia dos destinos
E então nos enredamos
A praticar desatinos.
Mas o castigo severíssimo
Nos aguarda no futuro
Do julgamento final.
Pagaremos por atos, palavras
Pagaremos um preço duro
De um sofrimento real.
(25 de agosto de 1989).