Sertanejo
Nasce sem destino, sem futuro
No horizonte, a miséria, a seca:
O rio corre, evapora!
No sertão não tem governo,
Não tem gente que mereça.
Estrada, hospital,
Deixa pra lá
Medicina, só a popular:
O sertanejo é forte
Não precisa de suporte
Ele paga imposto, mas não exige
CONTRAPARTIDA
O tempo passa e nada muda
O sertanejo, no entanto, continua forte (?), e morre.
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 24/08/2009