Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Na ânsia de achar meu par

Faço coisas inacreditáveis

Que me põem em constrangimento

Comigo e com minha consciência.

Pratico coisas impensáveis

Transformo-me em tudo

Ridículo, me iludo

Retiro o escudo

No qual me escondo

E me exponho ao mundo

Dos olhares imundos

Aos pensamentos profundos

Que tentam me pôr

No poço e no fundo

Da degradação

Sem pé e sem mão

Pra sobreviver.

Mas venço a maldade

Prometo piedade

A quem me feriu,

E mordo a maçã

Crescendo por dentro

Com Deus e Satã.

(25 de junho de 1989).

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 17/09/2009
Alterado em 06/02/2011
Comentários
B
Bruno Resende Ramos
Um encontro como tantos outros que se destacam na literatura nacional oportunizado pela generosidade e espírito ativista do amigo Valdeck Almeida de Jesus. Estive na Bienal da Bahia, o primeiro evento de grande porte da Nova Coletânea, graças ao apoio dele e vislumbrei um mundo novo de literatura engajada. Não que se faça melhor do que se fez antes, mas o espírito empreendedor na nova geração de escritores por uma inspiração inclusa e um olhar voltado para o social acontece... Como? Não sem a contribuição de quem a grande generosidade na alma, o espírito dos grandes mestres, dos que acreditam na palavra e na influência da literpatura. Valdeck é tudo isso e muito mais. Conhecer o Conrado, o Laé de Souza e tantos outros foi alcançar um novo patamar no conhecimento das vias literárias. Gente que faz muito pela escrita e pela leitura em nosso país. A você, amigo Valdeck, minhas sinceras homenagens e gratidão. Tenho dito.