Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Andando pela rua

Achei um corpo vivo

Uma verdade nua

No mundo adormecido.

Tinha ele olhos grandes,

Mãos que pediam ajuda,

O ventre esvaziado

E uma face desnuda.

Dei-lhe um copo d’água

E ele recusou com jeito

Parecia querer respeito.

Pediu-me que o beijasse

E que as formas de amor

Eu nunca discriminasse.

(06 de agosto de 1989).

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 01/02/2010
Alterado em 06/02/2011
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