Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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O contato se dá, via satélite.

De fone a fone, ligação local.

Conversas, conversas, nós atados.

E o encontro fatal é marcado.

Horário, local, data:

Tudo é combinado.

A senha será a seguinte:

"Que hora é esta?".

A resposta certeira vem:

"A mesma de sempre".

Daí se abre um sorriso...

Bate-papos, cerveja, olhares

Contato fatal no campo

E a emoção fala mais alto.

Ateliê "Artes & Manhas", Jequié, 09 de janeiro de 1992, 17:55 horas

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 20/02/2010
Alterado em 26/01/2011
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