Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Aqui e agora desejo outro
Outro desejo que sou eu próprio
Eu próprio querendo a mim
A mim que é outro e nada
E nada que é tudo
É tudo que é proibido
É proibido amar com verdade
Com verdade a vida é fingida
é fingida pois amo a mim
A mim eu quero mas finjo
Mas finjo pra não ser ridículo
Não ser ridículo de me revelar
Me revelar pra mim que aqui
Que aqui e agora desejo outro
Outro desejo que sou eu próprio...

Jequié, 12 de julho de 1991

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 08/11/2010
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