Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Em momentos de angústia

Sentia paz em teu amor

No amor que me dava vida

E me deixava com calor.

Você foi como uma flor

Que antes mesmo de nascer

Veio o sol, a seca, a morte

E te fez desaparecer.

Me matou e me ensinou

Que a vida é cruel

De mel ela não tem nada

Ela amarga como fel.

Em contraste com a vida

O jiló tem mais doçura

Em metáfora com o Saara

O amor tem mais secura.

As lágrimas são sem motivo

Quando rolam pelo amor

O sofrer não tem nem lógica

Se é por alguém de vil valor.

A paz é uma grande mentira

A guerra é uma grande ilusão

Todos têm intimidade

Com loucura e razão.

Pouco caso você fez

Do meu grande sofrimento

Não gostei do que senti

Pois foi um grande tormento.

De você não esperava

Tamanha decepção

Vejo agora que você

Não vale nem um tostão.

Grande besta que eu fui

Em gostar de uma pessoa

Estava cego e agora vejo

Que você é uma à toa.

Como eu fui idiota

Em querer te conquistar

Pensando que você fosse

Uma grande super star.

Você não teve a culpa

Pelo otário que eu quis ser

O idiota aqui fui eu

Em querer te merecer.

Vejo agora que fui cego

Quando olhava para ti

Vendo só as qualidades

Os defeitos eu escondi.

Você agora é um nada

E já é inexistente

E quando eu te esquecer

Ficarei muito contente.

E mesmo com esse ódio

Continuo aqui regando

A plantinha do amor

Que por ti tô cultivando.

(03 de julho de 1986).

Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 27/11/2010
Alterado em 22/01/2011
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