Valdeck Almeida de Jesus
O poeta da verdade!
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Mataram a vida
A arte imita a vida
A vida imita a morte
E nesta loucura toda
Eu vivo a vida sem sorte.

Correndo pelas florestas
Voando dentro do chão
Encontro-me caído e morto
Apodrecido no chão.

Abro os olhos para a vida
E vejo a arte morrendo
E a história sendo distorcida
Enquanto eu vivo a vida correndo.

Jequié, 12 de abril de 1991
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 29/11/2010
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