O dia da luz-treva
Meu dia se aproxima depressa
Como um lobo à cata da presa
Querendo fazer uma surpresa
Na hora mais incerta que houver.
E eu o espero ansioso
Esperando pra ver como é
Louco pra sentir na pele
O sabor doce/amargo da morte.
Nem minha cova fiz ainda
Mas estou ao lado dela
Esperando ser empurrado.
Quanto custará, não sei
Só sei que tenho que pagar
Por tudo o que deixei de fazer...
03 de março de 1992, às 22:50 horas
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 16/12/2010