Diário de Bordo – o dia a dia de três nordestinos na EuropaDiário de Bordo – o dia a dia de três nordestinos na Europa
Por Valdeck Almeida de Jesus
Na verdade eu vou contar somente um pouqunho, pois todos os relatos dessa viagem de quinze dias através do Velho Mundo vai ser publicado em livro brevemente.
A saída foi de Salvador direto para Lisboa. Eu já conhecia Madri, Segóvia e Toledo, devido a um curso de intercâmbio cultural. O casal que viajou comigo era iniciante em viagem ao exterior. A gente se divertiu muito, apesar dos pequenos contratempos e das surpresas boas e ruins.
Bem, nesse vídeo tem uma pequena amostra do que foi esta turnê, com direito ao chamado "Café Continental", cujo cardápio é repetido em vários hotéis. É um verdadeiro desestimulante do apetite. Pra quem quer emagrecer é um prato cheio pois, muma viagem longa como esta, a gente até "prevê" o que tem no café do dia seguinte e perde a fome...
Outra coisa meio chata é o pouco tempo que se tem para curtir cada lugar. Bem que poderia variar um pouco as opções de passeio, com mais tempo para se curtir cada local. Muitas vezes as visitas são tão rápidas que nem dá tempo de conhecer melhor o momumento ou praça visitados. No Palácio de Versalhes, por exemplo, chegamos às 9hs, pegamos uma fila para comprar ingresso e outra para entrar no palácio. Restou uma hora para conhecer, CORRENDO, todo o palácio, o que pra mim foi desgastante e impossível... Fiquei frustrado de não poder circular com calma por ali, tirar fotos sem pressa etc.
Na saída fiquei desesperado e quase perdi o ônibus, pois na entrada haviam três ou quatro veículos e quando voltei tinham mais de CEM... Pra achar o meu foi uma maratona. Rezei pra São Judas Tadeu e para todos os santos católicos a fim de me ajudarem a encontrar o veículo. Não sei se foi ajuda deles ou se foi muita SORTE, só sei que achei o carro. Ufa, que alívio!
Descanso para café na estrada
Os pontos de parada estão lotados de quinquilharias, todas MADE IN CHINA. Nem comprei nada, pois pra comprar produtos chineses ou eu compraria na Baixa dos Sapateiros, em Salvador mesmo, ou viajaria direto para a China. A comida, como sempre, se restringe a hot dog, refrigerantes e sucos... É o típico da Europa, que não me agradou. Não esperava ter comida brasileira por lá, mas pelo menos um pouco mais de opções. Somente na França, numa das paradas na estrada é que encontrei COMIDA além dos usuais lanches. Será que não existem outras alternativas de paradas no percurso além daquelas?
Fonte:
Jornal do Brasil