A saída é estudar
A geografia do mundo moderno já está estabelecida. Poucos são os países que ainda lutam com armas bélicas para garantir seus territórios ou para incorporar mais alguns quilômetros de terra ou mar ao seu mapa geográfico.
O desafio agora é outro. O domínio de tecnologia, criação de alternativas energéticas, combate a novas e velhas doenças, controle de mercados mundiais.
O serviço braçal é cada vez menos remunerado e as atividades perigosas, repetitivas e estressantes estão sendo automatizadas ou substituídas por novas tecnologias. Plantações inteiras, bom como colheitas de milhões de toneladas de alimentos são realizadas por máquinas. Não há mais lugar para esforço físico nem para quem não está apto intelectualmente.
A globalização dos negócios, a compra e venda via internet, os negócios internacionais e as empresas transnacionais ou multinacionais tomam para si todo o mercado mundial. Não há mais necessidade de escritórios e pólos produtivos estarem no mesmo espaço físico, pois uma empresa brasileira pode ter sua matriz em qualquer lugar do mundo, contratar mão-de-obra num país, produzir e vender em outro.
O trabalhador braçal não é mais necessário, ou sua importância está cada vez menor. Serviço chamado “pesado” ou repetitivo é realizado por máquinas e por robores automatizados. O homem, como fonte de energia bruta para o trabalho, não é mais necessário. Precisa-se dele como máquina pensante, como novo paradigma para novas funções e desafios.
Com o advento da revolução industrial, sobrou tempo para o homem cuidar da intelectualidade, par ao lazer, para se dedicar às questões existenciais. O estudo e a criação, aliado a uma gama de novos conhecimentos foram se multiplicando mundo a fora, exigindo cada vez mais uma mente brilhante para a convivência com toda a tecnologia que invadiu o planeta.
É impossível viver no mundo moderno sem o domínio da tecnologia; é impossível dominar a tecnologia, sem exercício mental, sem investir em conhecimento e pesquisa.
O mundo moderno precisa de cientistas nos laboratórios e em cada esquina do planeta. A única saída é estudar, e muito. O país que mais investir em educação é o que colherá os melhores frutos nessa nova sociedade firmada por informação e tecnologia.
Aí é que entra a educação como mola propulsora desse novo homem, para que ele não seja completamente ultrapassado por tecnologias novas.
Não resta alternativa aos governantes: é premente um novo rumo educacional, que estimule o uso do cérebro, que tire da prisão do obscurantismo a grande massa humana e a lance num novo mundo em que o uso inteligente da mente vai ser indispensável.
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 23/05/2007
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