Cultura sofre transformação na BahiaCULTURA
Opine sobre a nova política cultural do Estado
A TARDE On Line
O secretário estadual da Cultura, Marcio Meirelles, afirma que nunca se discutiu tanto sobre cultura na Bahia quanto hoje. Participe também desta discussão, dizendo o que pensa da construção de uma nova política cultural para o Estado, baseada na descentralização de recursos; no esvaziamento do uso da lei de incentivo FazCultura como principal fomentador da produção cultural local; e na crise que se instalou na área a partir do fechamento do Theatro XVIII e diminuição das verbas destinadas a instituições como Fundação Casa de Jorge Amado e Museu Carlos Costa Pinto. Sua opinião poderá ser publicada na edição impressa do A TARDE.
Fonte: A TARDE, 25 de Outubro de 2007
MINHA OPINIÃO
Eu apóio a nova política de cultura do estado da Bahia.
Durante muitos anos o que existiu foi o financiamento da cultura dos amigos do poder. Grupos de pessoas que já estavam articuladas com o sistema conseguiam aprovação de projetos, enquanto que a maior parte da população da capital e todo o restante do estado eram excluídos do processo.
A nova política contempla todo o interior da Bahia e a abrange àqueles que nunca conseguiram se aproximar do dinheiro público. Claro que precisa de critérios para aprovação de projetos, de um exame caso a caso para não incorrer no mesmo erro das gestões anteriores, não cometer os mesmos vícios.
Entidades como a Fundação Casa de Jorge Amado não podem ficar de fora do financiamento público, mas precisa haver auditoria independente para fiscalizar a aplicação dos recursos. A fiscalização deve ser feita também em relação a outras entidades e empresas que trabalham com a cultura.
É necessário dar voz e vez a escritores anônimos, a grupos de capoeira e dança, teatro etc, não só através de projetos de financiamento, mas de FESTIVAIS que chamem os produtores culturais a concorrer em pé de igualdade.