Janela ao paraíso
Abriu a claraboia da alma,
libertou suas pupilas,
e deambulou como borboleta de prata
sob a lua...
Começou uma caminhada no vento,
seguiu, apenas,
as batidas do coração.
Não mediu distância,
não se preocupou com as consequências...
Deixou o pensamento romper os limites
e pousar no cume mais pacífico
de suas montanhas interiores.
Fantasiou que podia flutuar,
se permitiu um sorriso largo,
ergueu as mãos e tocou os céus
A alegria estava na sua retina.
E para alcançá-la
apenas
olhou o mundo pela janela
dos olhos de uma menina
Valdeck Almeida de Jesus
Enviado por Valdeck Almeida de Jesus em 23/02/2021