Salvador, 14 de fevereiro de 2008
Namoro com um computador,
Amiga Mag,
Adorei o seu texto. Concordo contigo, não dá mais para viver sem a tecnologia. Pelo menos por enquanto e sem perder um monte de facilidades.
Mas o abraço, o cheiro, o carinho de perto, nem câmara nem fone resolvem, realmente!
Estamos nos perdendo no mundo virtual, esquecendo as raízes, destruindo as verdadeiras comunidades, amizade de carne e osso e o aperto de mão. É um preço muito alto que pagamos pela chamada "evolução".
Mas tudo tem jeito. E espero que esta onda não nos afogue antes de haver uma outra revolução que nos desperte para o fato de que somos 'carne e osso', alguns mais carne, outros mais osso... Mas que somos sociais e que precisamos das trocas de experiências, das vivências no mundo real.
De vez em quando dou um basta ao meu computador (também é um negão, como o seu), desligo o celular e o fone fixo e me isolo do mundo. É uma sensação muito gostosa...
Não deixo por nada a pedalada nos finais de semana no Parque Pituaçu. Ali tem uma ciclovia de 15 quilômetros, cercada de verde, água, animais silvestres e longe da zoada da cidade. AINDA!
Fico feliz em perceber que ainda há jeito de nos darmos as mãos, mesmo de forma virtual, por uma boa causa: salvar as relações interpessoais.
Beijão e boas inspirações...
Ah, sugiro que leia meu livro "Memorial do Inferno. A Saga da Família Almeida no Jardim do Éden"... Se você prometer fazer uma matéria bem linda sobre ele te dou o livro de graça.
Valdeck Almeida de Jesus
www.galinhapulando.com